Na noite desta terça-feira (12), acadêmicos, professores e profissionais da segurança pública participaram da aula inaugural do curso de Pós-graduação Latu Sensu em Saúde, Direitos Humanos e Segurança Pública, no auditório do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória.

A especialização é inédita no Brasil e fruto de uma parceria entre a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Nesta primeira turma, foram ofertadas 60 vagas. Puderam se inscrever profissionais da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) e da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).  

O curso tem como objetivo desenvolver e possibilitar aos participantes análises sobre saúde, direitos humanos e a segurança pública, por meio da qualificação de profissionais atuantes nas áreas da segurança pública, defesa social e justiça, visando também a promover a reflexão, a produção de conhecimentos e as práticas para a melhoria profissional nessas áreas.

O subsecretário de Estado de Gestão Estratégica, Reinaldo Brezinski Nunes, representou o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, e destacou a importância da especialização para a formação dos profissionais de segurança pública e defesa social.

“O curso representa uma significativa mobilização social que envolve diferentes atores governamentais numa política de formação dos recursos humanos para os operadores da segurança pública do Espírito Santo. Essa é mais uma das ações do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Estado, que, em parceria com a Ufes, possibilitou a oferta desta especialização para policiais e demais agentes de segurança”, afirmou Nunes.

O gerente de Atenção ao Servidor da Sesp, professor Pedro Ferro, lembrou que se trata da primeira experiência no Brasil. “Esse curso é a derivação de um longo trabalho motivado pelo anseio em ter uma formação na área por parte dos profissionais da segurança, que atuam diretamente com os cuidados dos seus pares. É fundamental trazermos a questão da saúde mental para o campo do saber, por meio da aproximação das forças policiais com a universidade”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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